quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Austeridade e "Fakelaki" na Grécia

Estou a ler o livro "A Mão do Diabo" de José Rodrigues dos Santos e já lá encontrei algumas revelações interessantes sobre a austeridade e o chamado "Fakelaki" na Grécia  que eu vou passar a mencionar a seguir.
A Grécia é governada desde a Segunda Guerra Mundial por apenas duas familias os Papandreou e os Karamanlis.
A Grécia produz Agricultura, Turismo e Navios.
Na Grécia existe também a "Fakelaki" ou seja subornos para quase tudo.
Cada familia paga em média 1500 euros por ano em Fakelaki.
Por exemplo são trezentos euros para passar numa inspecção automóvel e dois mil e quinhentos euros para avançar numa lista de espera para uma operação num hospital.
Além disso as filhas dos funcionários públicos reformados recebiam pensões vitalicias mesmo depois da morte dos pais desde que não casassem.
Havia também um programa chamado de "Turismo para todos" em que o estado grego pagava aos pobres para irem de férias.
Os caminhos de ferro tem tantos prejuizos que se concluiu que sai mais barato pagar um taxi a cada um dos seus utentes.
Apesar do país não produzir nada quando o FMI chegou o salário minimo estava nos setecentos e cinquenta euros.
Além de que a idade de reforma na Grécia era aos 58 anos quando por exemplo em Portugal é aos 65 anos e na Alemanha é aos 67 anos.

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